O presidente russo Vladimir Putin disse que, apesar das alegações de atrocidades das forças de Moscou, seu objetivo de iniciar a invasão da Ucrânia era “nobre” e que os russos estavam “ajudando e salvando o povo”.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse na última terça-feira dia 12/04, que o que aconteceu na Ucrânia “foi uma tragédia”, mas a Rússia “não teve escolha” a não ser lançar o que chamou de “operação militar especial”.
Putin falou publicamente
Putin, falou publicamente sobre a guerra pela primeira vez desde a retirada das tropas russas do norte da Ucrânia, disse que a Rússia alcançará todos os seus objetivos “nobres” e “claros” na ex-república soviética. O presidente não mencionou as alegações de atrocidades cometidas por tropas russas e bombardeios indiscriminados de áreas civis.
A Liderança maior do Kremlin também enfatizou que o confronto “com forças anti-russas” na Ucrânia era previsível e inevitável, era apenas uma questão de tempo para acontecer.
“Eles começaram a transformar a Ucrânia em um campo de desfile anti-russo e começaram a nutrir os germes do nacionalismo e do neonazismo de longa data”, disse ele, ecoando a mesma fala do Kremlin, para respaldar guerra contra o governo da Ucrânia liderado pelo judeu Volodymyr Zelensky. É uma organização “liderada pelo nazismo”.
Segundo Putin, não havia outra opção, pois era necessário proteger os falantes de russo no leste da Ucrânia e evitar que a ex-república soviética se torne um trampolim anti-russo para os inimigos de Moscou.
Putin diz que sanções fracassaram
Putin também afirmou que as sanções colocadas pelo ocidente a Moscou pela invasão da Ucrânia não funcionaram, que a economia russa estava forte e o rublo (moeda da Rússia) estaria se restaurando. Para ele, a inflação no Ocidente e o aumento dos preços dos alimentos e do petróleo começarão a pesar sobre os políticos.
